Após certa idade, todas as pessoas podem apresentar uma perda auditiva. Com o estilo de vida atual, a tendência é que isso aconteça cada vez mais cedo. Os ruídos constantes de grandes cidades são altamente prejudiciais à saúde auditiva. “Como estamos cada vez mais conectados, a audição está recebendo estímulo o tempo todo, o que pode provocar perdas auditivas de forma gradual” diz a Fonoaudióloga Ludmila Matoso, revendedora oficial Phonak.

De acordo com o Censo 2010 divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre cidadãos com 80 anos ou mais, existem quase 1,2 milhão de pessoas com alguma perda auditiva no Brasil. Se incluídas aquelas entre 60 a 79 anos, há quase 4,5 milhões de brasileiros com algum problema auditivo.

Mas há boas notícias. Com o avanço da tecnologia, os cuidados com a saúde e prevenção a doenças vem aumentando cada vez mais a qualidade de vida da população. Ainda segundo dados do IBGE, a expectativa média de vida no Brasil é de 75,2 anos, um cenário bastante positivo para o nosso país.

A tecnologia das soluções audiológicas também evoluiu e nunca foi tão fácil para pessoas com alguma perda auditiva voltar à sua rotina. Usar aparelho auditivo já não é complicado e indiscreto como antigamente. “Hoje, eles são tão pequenos que passam despercebidos enquanto a qualidade da reprodução de som é altíssima, permitindo ao usuário compreender bem a fala em ambientes ruidosos”, conta Ludmila.

Além da discrição, outra vantagem é a mobilidade que os novos aparelhos auditivos permitem. Portanto, na hora de escolher um dispositivo, é preciso optar pelo modelo mais adequado para o grau da perda auditiva. O estilo de vida vem em segundo lugar.

Para não fazer parte das estatísticas tão cedo, a fonoaudióloga revendedora oficial da Phonak orienta a população: “Zumbido ou ouvido tapado são sinais de uma possível perda auditiva. Por isso a audiometria deve ser feita anualmente para verificar se a audição está em dia. Como a perda auditiva é irreversível, quanto mais cedo for diagnosticada, melhor”. Como a perda auditiva é assintomática, em média, são sete anos entre detectar o problema e iniciar tratamento.

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